Alma

Alma que, fugidia, faz caminhos
E mágicas em meu corpo,
A todo instante,
A cada dia.

Alma que, transparente, faz da minha
A alma sutil de minha amada.
Alma que espreita, pura, dos olhos
E voa a estágios no infinito, alada.

Alma, relâmpago nas artérias,
Fluxo interminável em sopros e cordões.
É bom surpreendê-la, cálida,
No insistente e no frêmito dos tendões.

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