Eis que trago o que sabe o não manifesto

Paz é ser, integralmente, na benção e no silêncio do Aqui e Agora. Então, você se dá conta, realiza. Depois de SER, não pode voltar a não SER.

Como uma grande dissolução, todo o fenômeno imaginativo da Humanidade não existe. Finalmente, você olha nos olhos de Deus.

Atenção: Não há pensamento no AGORA. Não é possível. Para pensar, é preciso ir ao passado ou ao futuro. Por isso, pensamento e AGORA são incompatíveis. O pensamento puxa, mas só para embotar o AGORA.

A água que bebemos veio dos cometas. É só isso.

Quando você sabe quem é, pode ser curioso acompanhar as várias encarnações da mente.

Encontrado o “EU SOU” imensurável, é só ver acontecer. Por que é necessário acreditar-se que não se realizou a consciência?

Um dos maiores fenômenos da consciência, é que você olha para algo que deixou ir, um vício, por exemplo, e percebe que ele é algo que já não existe na consciência que você É. E a dor que foi provocada, jamais poderá voltar; como uma ofensa recebida que, por alquimia, transformou-se em perdão. Assim, para tudo, o mesmo olhar notável.

Todo fenômeno não é um filme a ser visto? Pois É, você é pura consciência. Não me canso de dizê-lo.

Cada palavra escrita ou dita transforma-se em pensamento. Tente pensar sem um alfabeto, sem palavras. Você consegue?

A árvore é decepada em seus galhos, penduram-se nela aquelas coisas elétricas e cortantes; pendura-se lixo na árvore. Toda decepada em seus galhos, em seu tronco e, sangrando, ainda assim a árvore é grandiosa. A árvore guarda sempre sua integridade, podem machucá-la como for – matá-la com suas iguais em grupos formidáveis -, ainda assim a árvore é perfeita em sua eterna integridade.

Como o rio, que segue humilhado com todo o tipo de ofensas de poluição, sacos plásticos, excrementos, latas, papel, o que for. O rio segue porque é seu intento seguir – e encontra desvios de caminhos onde escapar suas águas, mesmo quando há uma poltrona boiando nele -, e segue porque é sua integridade seguir. Até que, como uma gota, dissolve-se no oceano.

O amor é a compreensão absoluta de que não somos o nosso pensamento crivado de baboseiras sentimentalóides. É transcender o que nos foi imposto e percebermos que somos unos com o Universo. Aí, amamos.

LIN DE VARGA*

* VARGA, segundo o “Aurélio”: 1- Várzea alagadiça; 2 -Armadilha de pesca, espécie de rede.

Comments (5)

DENISEfevereiro 9th, 2011 at 10:44

Penso que deveriamos cuidar mais do nosso bem interior e menos dos nossos bens materiais, dedicamos muito tempo para o fora da gente.Devemos ser a mudança que desejamos ver no mundo,ser + que ter.Por aquilo q pensamos podemos nos auto analisar ,nossos atos é que podem mostrar quem realmente somos.
Abraços Lincon!

DENISE

Leandersonfevereiro 9th, 2011 at 22:12

Olá Sr. Lin,

O seu texto é imensamente rico, poético e com espiritualidade.

Grande abraço

Leandersonfevereiro 14th, 2011 at 8:06

teste

Denise Rodriguesfevereiro 17th, 2011 at 9:50

,Oi Lincon.
Muito bello e profundo o teu pensamento,é uma grande ajuda para lapidarmos.Devemos ser a mudança que desejamos ver no mundo……

Abraço. DENISE.

Ana Luciafevereiro 17th, 2011 at 11:00

Lin,

‘O amor é a compreensão absoluta de que não somos o nosso pensamento crivado de baboseiras sentimentalóides. É transcender o que nos foi imposto e percebermos que somos unos com o Universo. Aí, amamos.’
Excelente a sua definição. Amar não é amarrar e sim libertar. Um abraço.
Ana

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