Eis que trago o que sabe o não manifesto

O que se chama iluminação é, simplesmente,você perceber quem você é. Se você sabe que não é corpo nem mente, está em casa .Isto é o que se chama iluminação. É bem interessante: Não é preciso( Como muita gente, muita gente supõe)mudar nada quanto à mente ou quanto ao corpo. É só percebê-los como o que você não é. Olhá-los e vê-los como um filme.

A mente se dissolve em sua impossibilidade de conseguir respaldo para a própria insanidade.
O ego que aterroriza é o mesmo que representa a vida de tanta gente.
A mente é uma entidade que está lá e que incorporou quando nos condicionaram. É um ponto na imensidão apenas, mas finge ser enorme. Quando acreditamos nisso, perdemos a vida. Se nos for dada a oportunidade – e ela só é dada por graça -, sabemos do milagre da vida.

Uma estrutura, a da inteligência do corpo, mantêm este corpo: Não é o que você é. Outra, a da formatação, mantêm a mente. Pura ficção. Não é o que você é, igualmente. Transcendente a essas,é o que você é: Não dimensão, o Ser sem definição, onde se intui o êxtase porque, em sendo, só por intuição se pode percebê-lo.
O Ego se alimenta da oposição. É horizontal. Quer chegar. A mente adora isso. Deleite-se fora. Você já é em casa.

Pensaram você. Agora se pense. Simples assim. E para você se perceber, não se pense.
Nunca estive na presença da presença que é Styaprem. Talvez esteja, talvez não. Como tudo é no aqui e agora, isso não faz nenhuma diferença. Os livros todos dele, os quais comprei ou que vieram às minhas mãos, os li, inteiro.

“Satsang, Encontro com a verdade”, é o último a ser lido, até agora. O que não assimilo é o que está na página 113. Como comparar com vários nomes, o que é só presença?Vale o desfecho, que tem pertinência, e que, aliás, é repetido na orelha final.
Agradeço ao Universo ser instrumento da consciência em seu reconhecimento. Sou, portanto, instrumento de mim mesmo.

Quando queremos dizer que o Ego é uma ficção, queremos, profundamente, que as pessoas saibam disso. Ainda é o Ego em nós. O Ego também quer esse reconhecimento. Somos pura energia. Não considere o que escrevo Quem sabe, fica em silêncio. Por que escrevo?É, é o Ego em mim. Só há um profundo silêncio além do que penso ser

LIN DE VARGA*

* VARGA, segundo o “Aurélio”: 1- Várzea alagadiça; 2 -Armadilha de pesca, espécie de rede.

Deixe um comentário

Seu comentário